sexta-feira, 19 de junho de 2009

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"De vez em quando é necessário a gente se perguntar se dentro de nós é um bom lugar para se viver."
(Martha Medeiros)

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Nós e os outros


Você corresponde sempre ao que os outros pensam e esperam de você?
Eu acho que sim, na maioria das vezes, e confesso que hoje em dia, isso tem me causado certo desconforto. Estou me descobrindo e reinventando aos poucos.
O problema é que as pessoas te olham, analisam, tiram conclusões e rotulam. Aí esperam que você seja realmente aquilo ali, e quando você não corresponde às expectativas delas, você “agiu errado”.
Na minha família, todos me têm como responsável, correta, justa, e “certinha”. Eu posso até ser essas coisas todas, mas isso não me impede de ser inconseqüente, contraditória, flexível e “erradinha”, de vez em quando. Eu tenho esse direito, afinal, quem sabe de mim sou eu.
Ninguém consegue ser uma coisa só o tempo todo, que dirá a vida toda! Eu gosto de poder ser várias... Não abro mão da liberdade de ser quem eu bem quiser!
Caráter, lógico que não é mutável.
Honestidade não é um tipo de acessório, que um dia você usa, no outro não.
Índole também não dá pra variar de acordo com o humor.
Mas vejo que às vezes deixamos de agir de forma natural, de tomar atitudes guiados apenas pelo instinto, por causa de convenções criadas por nem sei quem às quais acabamos nos enquadrando.
Não que eu me importe com opiniões alheias, ou com o que os outros vão pensar de mim... Não! Mas, vivendo em sociedade, claro que devemos satisfações a alguém, seja pai, mãe, patrão, marido, esposa, filhos... Sempre tem alguém que espera algo de nós. Lógico que não somos obrigados a ser ou agir da forma que esperam, mas geralmente o fazemos por respeito, costume, conveniência ou até preguiça de mudar.
Todo mundo tem dentro de si a prateleira do certo e a prateleira do errado, nas quais vamos empilhando nossos pensamento e atos. A maioria deles já vem com um rótulo pré-estabelecido, outros, somos nós que julgamos e escolhemos em que lado colocar. E quem nunca se confundiu que levante o tapete e mostre que não há nenhuma poeirinha escondida!